O estudo da identidade se fez presente de forma árdua. Foram diversos os autores pelos quais embarquei procurando definir, discutir, analisar e, apesar do termo ser amplo, muito discutido nas pesquisas contemporâneas, me aterei apenas às descobertas da autora Gladis Perlin, particularmente às Identidades Surdas. Para PERLIN (1998: 52) a identidade é algo em questão, em construção, uma construção móvel que pode freqüentemente ser transformada ou estar em movimento, e que empurra o sujeito em diferentes posições. Conceituar a identidade é dizer que a mesma não é inata, está em constante modificação, partindo da descoberta, da afirmação cultural em que um certo sujeito se espelha no outro semelhante, criando uma situação de confronto, e ainda segundo PERLIN (1998: 53), a identidade surda sempre está em proximidade, em situação de necessidade com o outro igual. O sujeito surdo nas suas múltiplas identidades sempre está em situação de necessidade diante da identidade surda. Para discutir as
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