Fobias Gustativas
Muitas vezes tomamos certas posições na hora de comer que são fruto de discriminações que criamos na nossa cabeça sem nenhuma justificativa lógica. Meu vizinho Arthur, de 7 anos, odeia comida japonesa sem nunca tê-la experimentado. Meus filhos de 14 e 7 anos comem sushi e sashimi como se fosse arroz com feijão. Uma colega de trabalho falou que tem nojo de peixe mas adorava churrasco. Perguntei-lhe se ela preferia matar um boi com as próprias mãos, cortar e cozinhar para comer ou pescar um peixe e fritar. Ela disse que jamais mataria um boi e mesmo se visse matar jamais comeria novamente, mas se estivesse morrendo de fome pescaria um peixe e comeria. Então, perguntei-lhe: de onde vem o nojo? Uma conhecida passou 3 meses na América do Norte e voltou 5 quilos mais gorda pois só comia no McDonald’s. O que faz uma pessoa se limitar a comer hamburgers num país que oferece todos as variedades da culinária mundial por um preço bem razoável?
Quando eu era criança comia basicamente carne, batata, arroz, feijão e massas, mas na adolescência, ao entrar no grupo de escoteiros e passar fome durante 2 dias num acampamento de inverno, me vi obrigado a comer sardinha em lata e daquele dia em diante passei a comer sardinha, atum em lata e outros similares. Com 25 anos fiz minha primeira viagem aos Estados Unidos e percebi que os hábitos alimentícios que eu tinha eram culturais e não gustativos, assim me joguei numa proposta de ser cidadão do mundo e me permitir experimentar novos sabores. Se formos encarar nossa alimentação com a postura do não gosto disso(sem nunca ter provado) e não gosto daquilo(porque meu pai falou que é ruim), vamos comer filé com fritas pro resto da vida achando que é o único prato que presta. Por outro lado, se nos dermos a chance de experimentar e romper barreiras, poderemos desfrutar de uma variedade enorme de sabores.
Resolvi escrever esse artigo pois percebi que muitas pessoas têm verdadeira “Fobia Gustativa”, provavelmente cultural, pois esses preconceitos passam de pai para filho, sendo uma verdadeira praga para a culinária internacional. Criemos nossos filhos com uma alimentação mais balanceada e saudável, naturalmente dando uma escapadinha nos finais de semana pois tudo que é bom faz mal.
FONTE : CLUB DA COZINHA
Quando eu era criança comia basicamente carne, batata, arroz, feijão e massas, mas na adolescência, ao entrar no grupo de escoteiros e passar fome durante 2 dias num acampamento de inverno, me vi obrigado a comer sardinha em lata e daquele dia em diante passei a comer sardinha, atum em lata e outros similares. Com 25 anos fiz minha primeira viagem aos Estados Unidos e percebi que os hábitos alimentícios que eu tinha eram culturais e não gustativos, assim me joguei numa proposta de ser cidadão do mundo e me permitir experimentar novos sabores. Se formos encarar nossa alimentação com a postura do não gosto disso(sem nunca ter provado) e não gosto daquilo(porque meu pai falou que é ruim), vamos comer filé com fritas pro resto da vida achando que é o único prato que presta. Por outro lado, se nos dermos a chance de experimentar e romper barreiras, poderemos desfrutar de uma variedade enorme de sabores.
Resolvi escrever esse artigo pois percebi que muitas pessoas têm verdadeira “Fobia Gustativa”, provavelmente cultural, pois esses preconceitos passam de pai para filho, sendo uma verdadeira praga para a culinária internacional. Criemos nossos filhos com uma alimentação mais balanceada e saudável, naturalmente dando uma escapadinha nos finais de semana pois tudo que é bom faz mal.
FONTE : CLUB DA COZINHA
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