Cientistas devem revelar nova força desconhecida da natureza

Uma equipe internacional de cientistas deverá revelar em breve nos Estados Unidos a possível existência de uma nova força da natureza, uma descoberta que, caso confirmada, poderá ser a mais importante da física nos últimos 50 anos.

"Pode ser uma nova força, além das que conhecemos" hoje em dia, explicou Giovanni Punzi, um físico do laboratório Fermilab de Chicago, nos Estados Unidos, e porta-voz da equipe internacional que conduziu a pesquisa.

Segundo o cientistas, "esta poderá ser uma nova força desconhecida", que se somaria à gravidade, ao eletromagnetismo e às forças nucleares forte e fraca.

As pesquisas estão sendo realizadas há mais de um ano no acelerador de partículas do Fermilab de Chicago, que deverá encerrar sua atividade em setembro por falta de verba. O trabalho foi publicado na revista americana Physical Review Letters.

"Todo mundo aguarda a descoberta de algo, porque na física tal como conhecemos ainda há peças faltando. Por isso,estamos tão entusiasmados", acrescentou Punzi.

No entanto, o físico reconheceu que essa observação "pode ser uma simples flutuação" ou irregularidade explicável pela física convencional. Mas estimou que essa possibilidade tem uma probabilidade de "duas em mil".

"Tentaremos obter quantos dados for possível para confirmar esses resultados", explicou o físico, descartando desde já a possibilidade de que esse fenômeno seja uma manifestação do célebre bóson de Higgs, uma partícula hipotética buscada há tempos na teoria física das partículas elementares e que nunca pôde ser observada.

"A única coisa que temos certeza é que não é o bosón de Higgs", disse Punzi, informando que a nova descoberta é um objeto pesado, com 145 vezes a massa de um próton.

"Ninguém sabe o que é", disse ao jornal The New York Times Christopher Hill, um físico do Fermilab que não faz parte da equipe de pesquisa.

- Poderá ser a descoberta mais importante da física no último meio século.

Destacando que os resultados certamente são importantes, Nigel Lockyer, diretor do laboratório nacional canadense de física nuclear e de partículas (Triumf) estimou que é "cedo demais para saber com certeza o que observaram os pesquisadores do Fermilab".

FONTE : R7

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